Avaliação de potabilidade e tratamento da água nascente na Escola Estadual Cônego Getúlio

Autores

  • Bruno Gonçalves Camargos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Henrique da Silva Luiz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Patrícia Antunes dos Reis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • William Menezes Ferreira Flores Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

economia, gestão de recursos hídricos, potabilidade, qualidade da água, tratamento de água

Resumo

Conhecer a dinâmica dos recursos hídricos se torna ferramenta importante para a eficiente gestão destes, frente às diversidades que os mesmos se encontram, visto que seu grau de depauperamento vem se tornando cada vez mais intensificado pelas ações antrópicas. Vista a premente necessidade da utilização dos recursos hídricos, tanto para o abastecimento público bem como para outros setores produtivos da sociedade, observa-se a oportunidade de uso da água da nascente localizada na Escola Estadual Cônego Getúlio em Patos de Minas-MG. Foi coletada uma amostragem em parceria com a COPASA, analisando a possibilidade de torná-la útil dentro do ambiente escolar, trazendo parâmetros de uso de acordo com a Resolução CONAMA 357/2005 alterada pela Resolução 410/2009 e 430/2011. O padrão de potabilidade da água para o consumo humano é descrito na Portaria N°2.914, revogada pela Portaria de Consolidação nº 5 de 2017. Nela, abordam-se os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água. Em paralelo, temos a Resolução Nº357/2005, alterada pela Resolução 410/2009 e 430/2011, que classifica os corpos d’água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, visando estabelecer as condições e os padrões de lançamentos de efluentes. Na análise, foi apontada a quantidade de Coliformes totais em 2419,6 e Escherichia coli maior que 2419,6, sendo permitido valor inferior a 1NVP/100ml para ambos, o pH obteve o valor de 5,4, sendo parametrizado entre 6,0 a 9,5 como ideais, a turbidez tem seu valor máximo de referência de 5 NTU e da análise apontou 0,29 NTU, já sua cor aparente apontou valor de 2,5 unidades de cor, sendo parametrizado o valor até 15. A coleta foi realizada no local na data de 06/04/2018, e, com os valores apresentados, verificamos que a água possui valores acentuados de Coliformes Totais e Escherichia coli, possuindo valores que impedem sua utilização sem seu tratamento. Os outros parâmetros foram satisfatórios e houve valores que as tornam potáveis, se obtiverem os valores de contaminação reduzidos aos parâmetros de potabilidade inferiores a 1NVP/100ml de água. De acordo com a Portaria de Consolidação n°5 de 2017, os resultados obtidos através das análises das amostras coletadas apontam que a água não atende aos parâmetros de potabilidade para o consumo humano, e teríamos que propor uma solução para a desinfecção da mesma entre 0,2 e 2,0 ml/L de cloro para torna-la potável. A Resolução Nº 357/2005 alterada pela Resolução 410/2009 e 430/2011, da seção das águas doces, a classifica como Classe 3, que a torna disponível para fins não potáveis, o que já resultaria numa economia em torno 45% (R$11.340,00) para o Estado de Minas Gerais, baseado em estudos estatísticos de queda de consumo.

Biografia do Autor

Bruno Gonçalves Camargos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Engenharia Civil

Henrique da Silva Luiz, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Engenharia Civil

Patrícia Antunes dos Reis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

William Menezes Ferreira Flores, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2019-11-22

Edição

Seção

Resumos

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