Flavonoides totais e ação fotoprotetora de extrato alcoólico de folhas de Roupala montana

Autores

  • Lília Eduarda Corrêa Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Bethânia Sara Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rayane Aparecida de Queiroz Chaves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Eduardo César Soares Dantas Filho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

fotoprotetor, extrato, Roupala montana

Resumo

O crescente interesse pelo uso de produtos naturais, na busca de uma vida mais saudável, incentiva, ainda mais, o estudo da flora brasileira. Os flavonoides, classe de compostos fenólicos obtidos de plantas, agem como protetores dos raios UV e, por isso, vêm sendo usados no preparo de protetores solares dentro da indústria cosmética. A Roupala montana Aubl., pertencente à família Proteaceae, é popularmente conhecida por “carne-de-vaca”, “caxuá” ou “farinha-seca” e é muito comum nas savanas ou cerrados brasileiros. O perfil químico de Proteaceae é composto principalmente por flavonoides, saponinas, polifenóis glicosilados, cumarinas e alcaloides. Esta pesquisa visou preparar o extrato etileno glicólico da planta, identificar e quantificar flavonoides totais no extrato, produzir um protetor solar com extrato obtido e avaliar a atividade fotoprotetora in vitro através da avaliação do aumento do FPS em relação ao protetor solar sem o extrato. A planta em estudo consta de material coletado na reserva ecológica de Pirapitinga, em Venda Nova (MG), e depositada no Herbário Mandevilla sp. do UNIPAM.  Para a identificação da presença de flavonoides, foi realizado o teste de Shinoda e NP (difenilboriloxietilamina)/PEG (polietilenoglicol) com adaptações seguindo a metodologia proposta por Matos (1997), em que foi feita uma reação com magnésio granulado/marca Vetec com ácido clorídrico/marca Dinâmica. O protetor foi preparado seguindo a proposta por Siqueira (2018), e para a determinação do fator de proteção foi utilizado o método in vitro espectrofotométrico desenvolvido por Mansur (1986), em que a absorbância de uma solução da formulação é aferida em triplicata, em
vários comprimentos de onda. O protetor solar com extrato obteve um aumento de aproximadamente 65% no fator de proteção, sendo ele de FPS 16. Esse fator é considerado pela Anvisa, um fator de média proteção e indicado para peles moderadamente sensíveis a queimaduras solares. Além disso, foi feito o teste de emulsão, seguindo orientações da Anvisa, em que onde não houve separação de fases, e, como resultado, o protetor mostrou-se da categoria óleo/água, demonstrando estabilidade no produto final.

Biografia do Autor

Lília Eduarda Corrêa Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Engenharia Química

Bethânia Sara Gomes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Engenharia Química

Rayane Aparecida de Queiroz Chaves, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Engenharia Química

Eduardo César Soares Dantas Filho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora

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Publicado

2023-04-04

Edição

Seção

Resumos

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