Análise microbiológica e físico-química da água de uma nascente próxima ao município de Tiros-MG após tratamento utilizando filtragem lenta

Autores

  • Jaqueline Maria de Assis Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Alice Martins Vieira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Leandro Belchior Gonçalves Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Daniel Oliveira Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

análise, filtração, viabilidade

Resumo

Em todo o mundo, tem se renovado o interesse pelo potencial de utilização do processo de filtração lenta para purificação da água para consumo humano. Tanto a ozonização quanto a filtração lenta com areia têm sido bem praticadas há décadas no tratamento de água - a primeira na destruição de contaminantes químicos e biológicos e a posterior na remoção de material particulado, especialmente para pequenas comunidades rurais ainda que seja uma técnica também adotada como processo de tratamento em grandes cidades europeias. Portanto, o presente trabalho objetivou analisar a viabilidade no uso da filtração lenta da água de uma nascente na comunidade rural no município de Tiros-MG. Analisaram-se: DBO, DQO, pH, turbidez, cor, condutividade elétrica e análise microbiológica. O filtro foi montado contendo quatro tanques: T1 água bruta, T2 pedregulho, T3 brita n°1, argila e areia, respectivamente, e T4 água pós-processo. Analisaram-se as amostras em triplicata baseando-se na NBR 9898/87 para acondicionamento. As amostras foram submetidas à pesquisa de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli. Utilizou-se o método dos tubos múltiplos e o de presença ou ausência. A DBO foi feita pela diferença de concentração de oxigênio, os parâmetros restantes determinaram-se utilizando equipamentos específicos. Utilizou-se o método de Tukey para a determinação dos resultados. Foi encontrado DBO 0,90 mg/L (gC) T1; 1,50 mg/L (gB) T2; 5,40 mg/L (gA) T3. DQO valores nulos. Turbidez 1,63 NTU (gC) T1; 2,10 NTU (gB) T2; 2,90 NTU (gA) T3. Para pH, aferiu-se 6,96 T1; 6,8 T2; 6,8 T3 todos no grupo A. Condutividade 17,78 µs/cm (gA) T1; 23,83 µs/cm (gB) T2; 31,84 µs/cm (gC) T3. Houve presença de coliformes e ausência de E.coli, obtendo-se 5 NMP (gA) T1; 2 NMP T2 e 3 NMP T3 ambos grupo B. Para fins de discussão preponderando-se de quaisquer outras legislações vigentes, utilizou-se a comparação com a Portaria 2.914/11 e a Resolução CONAMA 357/05 (águas classe 2), não houve extrapolação do máximo permissível, exceto para DBO e presença de coliformes. Apesar de pequenas variações, é possível inferir que não houve remoção significativa dos parâmetros analisados, portanto, não houve viabilidade no uso do filtro para esse tipo de água.

Biografia do Autor

Jaqueline Maria de Assis Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Alice Martins Vieira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária

Leandro Belchior Gonçalves Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária

Daniel Oliveira Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2019-11-22