Comparação de diferentes métodos de desinfecção para tubetes anestésicos odontológicos

Autores

  • Natália Alves de Queiroz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Pâmela Carolina Caixeta Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Joyce Gabrielly Barbosa Galvão Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thiago de Amorim Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: A desinfecção é uma tentativa de manter o campo asséptico. Deve ser eficiente e não interferir na composição e estrutura do tubete. Esse trabalho teve por objetivo analisar a presença de contaminação nos tubetes anestésicos usados no curso de Odontologia do UNIPAM e avaliar a capacidade de desinfecção dos seguintes agentes químicos: álcool etílico 70%, digluconato de clorexidina 2%, e hipoclorito de sódio 1%. Método: Três tubetes foram coletados em dois cenários diferentes e colocados imediatamente em tubos contendo 10ml de meio Brain Heart Infusion (BHI) estéril. Posteriormente foram incubados em estufa de crescimento bacteriano a 37°C por 72 horas. Os tubetes passaram pelos processos de desinfecção, comparando-se as três soluções por imersão e por fricção, e imersos em um novo meio de cultura. O estudo foi conduzido em condições assépticas no laboratório de microbiologia do UNIPAM. Resultados: Dos seis tubos coletados, cinco apresentaram turvamento do meio de cultura BHI, o que indica contaminação bacteriana. Após desinfecção e cultivo em novo BHI, os tubos desinfetados com clorexidina 2% por fricção e por imersão e com hipoclorito de sódio a 1% por imersão apresentaram bom desempenho, embora este último tenha a limitação de poder oxidar o vedamento metálico do tubete. Após semeadura em placa Petri, o meio de cultura correspondente ao tubete desinfetado com clorexidina por imersão apresentou crescimento de colônia preditiva de Staphylococcus aureus. Conclusão: O processo de desinfecção é indispensável na rotina odontológica. O método mais eficaz parece ser a desinfecção com clorexidina 2% por fricção, no entanto mais estudos precisam ser realizados, com amostras maiores e mais testes bioquímicos, para a inferência do melhor método de desinfecção.

Biografia do Autor

Natália Alves de Queiroz, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Odontologia

Pâmela Carolina Caixeta Ferreira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Odontologia

Joyce Gabrielly Barbosa Galvão, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Odontologia

Thiago de Amorim Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Centro Universitário de Patos de Minas

Publicado

2024-03-11

Edição

Seção

RESUMOS - ODONTOLOGIA