Capacidade cardiorrespiratória de mulheres ingressantes em exercícios aquáticos
Resumo
Introdução: As doenças cardiorrespiratórias geralmente são doenças crônicas, que começam na juventude e se manifestam normalmente ao final da vida adulta e início do envelhecimento. Incluem quadros mais incapacitantes, como acidente vascular encefálico, insuficiência cardíaca coronariana, de incapacidade variável, como a doença cardíaca, doença valvar e insuficiência venosa/arterial periférica e doenças com pouco impacto na funcionalidade, como a hipertensão arterial sistêmica. O objetivo do estudo foi investigar a capacidade cardiorrespiratória de mulheres ingressantes em programa de treinamento de exercícios aquáticos. CAAE: 73608623.0.0000.5549. Método: participaram do estudo 37 mulheres com idade entre 50 e 70 anos, média de 60,4 + 5,5 anos, com estatura de 154,7 + 6,7 cm, e massa corporal de 73,3 + 14,4 kg. Para se verificar a capacidade cardiorrespiratória, foi utilizado o teste de estágio único de caminhada na esteira (Single Stage Walking Test). Foi utilizada a tabela de classificação da American Heart Association para análise dos dados. Resultados: observou-se que a capacidade cardiorrespiratória de mulheres com idade entre 50 e 59 foi de 23,9 + 5,5 ml/kg.min. e de 60 a 70 anos de idade, de 21,2 + 5,4 ml/kg.min, ambas classificadas como razoável. Quando houve estratificação por faixa etária, das 17 mulheres (50 a 59 anos), 35,3 % (n = 06) classificam-se como fracas, 35,3 % (n = 06) razoáveis, e 29,4% (n = 05) com boa capacidade cardiorrespiratória. Para o grupo de 60 a 70 anos de idade, classificaram-se como fracas 25 % (n = 05), como razoáveis 50% (n = 10) e como boa capacidade cardiorrespiratória 25% (n = 05). Conclusão: o presente estudo verificou que as mulheres ingressantes em treinamento com exercícios aquáticos têm padrão heterogêneo de capacidade cardiorrespiratória. Entretanto, constatou-se um declínio com o avançar da idade, o que pode ser prevenido com o treinamento aquático.