Qualidade de vida de pacientes do setor de fisioterapia em uma instituição de ensino superior

Resumo

O fisioterapeuta possui um importante papel a desempenhar no campo da reabilitação física, pois ele intensifica a recuperação física, contribui para a máxima melhora da funcionalidade, para a analgesia e em ações preventivas proporcionando uma melhor qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores, nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida de pacientes da Clínica de Fisioterapia Unipam nas diversas áreas em atendimento, além de avaliar o nível de dor desses pacientes. Foi realizado um estudo descritivo transversal com 16 pacientes da Clínica de Fisioterapia UNIPAM, de ambos os sexos, com idade entre 30 e 60 anos. Os pacientes foram das diversas áreas de atendimento da clínica. Somente participaram do estudo, pacientes que tinham realizado o número mínimo de dez sessões de fisioterapia e o máximo de 20 sessões. Os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam individualmente a um questionário, para identificação de informações pessoais, escala analógica de dor (EVA) e um questionário validado, composto por perguntas objetivas, utilizado para a avaliação da qualidade de vida, o Short Form (SF-36). Após a coleta, os dados foram analisados e entabulados estatisticamente na forma de porcentagens. O presente estudo foi realizado após aprovação pelo comitê de ética pelo parecer 507.685. No presente estudo não observou-se escores que determinariam uma boa qualidade de vida nos pacientes entrevistados, já que a maior parte dos pacientes apresentaram escores abaixo de 50 pontos. Acredita-se que isso possa ter ocorrido devido à metodologia adotada, justificando-se pelo pequeno tamanho da amostra e também pelo critério de inclusão estabelecido contemplar somente pacientes que realizaram de dez a 20 sessões de fisioterapia. De acordo com os resultados encontrados no presente estudo, não se observou escores que determinariam uma boa qualidade de vida nos pacientes entrevistados. Isso pode ser explicado pela pequena amostra do presente estudo e pela quantidade limitada de sessões de fisioterapia estabelecidas na metodologia. Os valores da EVA mostraram que a dor não esteve presente em grande parte dos pacientes entrevistados. Precisa-se de mais estudos relacionados à qualidade de vida, com diferentes metodologias.