A importância da fisioterapia na disfunção temporomandibular
Resumo
Introdução:A Disfunção Temporomandibular (DTM) caracteriza-se como um conjunto de condições articulares e musculares na região crânio-orofacial que podem resultar em: dores na região da articulação temporomandibular, facial, mandibular, na mastigação e limitação da abertura bucal, zumbido, sendo a cefaleia o sintoma mais prevalente. O diagnóstico é de difícil realização, pois envolve diferentes fatores relacionados a aspectos físicos, psicológicos e sociais e baseia-se em sintomas que muitas vezes não são identificados precocemente pelo paciente. Há alguns anos estudos vem mostrando a atuação da fisioterapia através de diversas abordagens no tratamento da DTM. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão da literatura, buscando ampliar os conhecimentos de acadêmicos e profissionais da saúde sobre a abordagem da fisioterapia na DTM. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde se cumpre apresentar o tema “fisioterapia e disfunção temporomandibular” através da coleta de artigos científicos em sites de pesquisa como Medline, Scielo e Google Acadêmico. Resultados: A fisioterapia atua no tratamento reversível, tentando devolver a função da articulação comprometida. Para isso, necessita de uma avaliação precisa, englobando o indivíduo como todo, mas concentrando nos sinais e sintomas apresentados na DTM. Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados são: orientação e educação do paciente quanto à sua doença; crioterapia; calor superficial; eletroterapia (ultra-som pulsátil, TENS, laser e ondas curtas); cinesioterapia e reeducação postural global. Cada um desses proporciona efeitos fisiológicos que irão auxiliar na redução do quadro doloroso, no fortalecimento muscular, na reeducação postural, visando à melhora no aspecto geral do paciente. Conclusão: A literatura mostra a importância da fisioterapia no tratamento da DTM, através de estudos utilizando recursos da eletroterapia, exercícios mandibulares, técnicas de liberação miofacial, mobilização e manipulação articular. Algumas técnicas e recursos carecem de maiores estudos científicos para comprovar e validar a eficácia no tratamento da DTM.