Aspectos clínicos e preventivos do câncer de pele tipo melanoma e não melanoma
Resumo
Introdução: O câncer é definido como um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento exacerbado de células que podem invadir tecidos vizinhos. Alterações genéticas, fatores ambientais e estilo de vida são as principais causas. Segundo o INCA, o câncer de pele é frequente no Brasil, podendo ser do tipo melanoma e não melanoma, sendo dividido em carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O diagnóstico se inicia pelo autoexame, observando o aparecimento de manchas ou mudança das existentes. Os sinais e sintomas são manchas que coçam e doem e sangram. Um dos tratamentos mais indicado é o processo cirúrgico tanto nos casos do melanoma e no não-melanoma, já a radioterapia e a quimioterapia é indicada de acordo com o estágio da doença. O objetivo deste estudo é verificar a fisiopatologia do câncer de pele, conhecer as adaptações que ocorrem no corpo; relatar os principais tratamentos que podem ser realizados e promover uma conscientização sobre prevenção e diagnóstico precoce. Métodos: Este estudo é baseado em referências bibliográficas a partir de artigos científicos identificados em bancos de dados, como Medline e Google acadêmico. Resultado: O Câncer de pele tem uma etiologia multifatorial, sendo o tipo mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% dos casos malignos. A prevenção primária por meio da fotoproteção é a estratégia mais utilizada. Para diagnosticar precocemente o câncer de pele é necessário realizar o autoexame mensal da pele. Conclusão: Apesar da estatística preocupante, se o câncer de pele for detectado precocemente, apresenta grande chance de cura. Ações de promoção de saúde que visam à prevenção primária por meio da utilização de filtro solar, roupas adequadas e instrução do quanto ao autoexame da pele, é de extrema importância para evitar o agravamento da doença.