Força, amplitude de movimento e capacidade funcional em indivíduos com lombalgia crônica
Resumo
Introdução: A lombalgia é considerada um quadro doloroso que acomete a coluna lombar sendo um problema de saúde pública e a principal causa de limitação funcional em todo mundo. Uma vez que, um desequilíbrio na coluna vertebral pode ocasionar alterações cinético-funcionais, o objetivo do presente estudo foi avaliar alterações de força muscular, amplitude de movimento e capacidade funcional de mulheres com lombalgia crônica. Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, realizado na Clínica de Fisioterapia UNIPAM, com amostra composta por 10 pacientes do sexo feminino com diagnóstico clínico de lombalgia crônica. Foram avaliadas a força muscular (Teste Muscular Manual), amplitude de movimento (Goniometria) e a capacidade funcional (Questionário Roland Morris de Incapacidade) das pacientes. O estudo foi previamente aprovado pelo CEP/UNIPAM, sob aprovação no 2.041.572. Os dados foram organizados e computados por meio do software SPSS, versão 20.0, a fim de determinar a distribuição das variáveis em médias e desvio-padrão. Resultados: A média da idade das pacientes foi de 47,1 (dp=9,5) anos, todas do sexo feminino. Verificou-se que o valor médio da amplitude de movimento das pacientes foi de 69,3o (dp=29,8) para flexão, 14,2o (dp=5,12) para extensão, 19,1o (dp=15,49) para flexão lateral direita, 22,2o (dp=14,58) para flexão lateral esquerda, 22,3o (dp=7,44) para rotação direita e 23,2o (dp=8,73) para rotação esquerda. Em relação ao grau de força muscular, foi obtida uma média para os flexores de 2,8 (dp=0,98), os extensores 2,9 (dp=0,74) e os rotadores 1,6 (dp=0,52). A incapacidade funcional foi de 11,7 (dp=4,16) pontos. Conclusão. De acordo com os padrões normais para a coluna lombar, as pacientes com lombalgia crônica apresentam redução da amplitude de movimento, força muscular e incapacidade funcional.