Aspectos clínicos e diagnósticos da Leishmaniose Visceral

uma revisão integrativa

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) tem como agente etiológico os protozoários da família Trypanosomastidae. No Brasil, o parasita mais comum é a Leishmania chagasi e a transmissão é vetorial, por meio da picada do mosquito palha. Objetivo: Descrever o quadro clínico e métodos diagnósticos da LV. Metodologia: Uma revisão integrativa de literatura sobre os aspectos clínicos e diagnósticos da LV. Foi realizado o cruzamento dos descritores “leishmaniose visceral humana”, “sinais e sintomas” e “diagnóstico clínico” nas bases de dados selecionadas e por meio dos critérios de inclusão e exclusão, 11 artigos foram selecionados para o estudo. Resultado e Discussão: Percebe-se que no humano, o predomínio da imunidade celular ou humoral ditará a forma de apresentação da doença, que pode ser assintomática, oligossintomática ou clássica, forma grave caracterizada por: febre, anemia e hepatoesplenomegalia. Portanto fatores como idade, estado nutricional e imunitário influenciam o curso da doença. A epidemiologia soma-se às manifestações clínicas para considerar o diagnóstico, e os exames complementares, como aspirados esplênico e medular, culturas e sorologias, auxiliam na confirmação. Conclusão: A LV é interesse de saúde pública global. O diagnóstico tardio é a principal causa de morbimortalidade, sendo necessário educação médica permanente sobre a LV para proporcionar sua detecção precoce e garantir prognósticos adequados.