Equoterapia e o transtorno do espectro autista

Autores

Palavras-chave:

Desenvolvimento cognitivo, Equoterapia, Transtorno do espectro autista

Resumo

O transtorno do espectro autista (TEA) é uma síndrome que afeta o desenvolvimento motor e psiconeurológico, resultando em prejuízos cognitivos, linguísticos e sociais que se manifestam por meio de dificuldades na comunicação, interação social, linguagem, relacionamentos interpessoais e compreensão emocional. A equoterapia, conhecida como hipoterapia ou equiterapia, é uma abordagem recente utilizada por vários profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, com o objetivo de ativar os mecanismos de desenvolvimento das funções psíquicas e influenciar positivamente o aspecto físico e mental, especialmente de crianças com TEA. Este estudo utilizou uma metodologia de revisão sistemática descritiva, realizada em bases de dados como Google Acadêmico, SciELO, PubMed, BVS e EbscoHost. Os critérios de inclusão consideraram artigos relacionados ao tema, com publicações entre 2013 e 2021, disponíveis online, em português, inglês ou espanhol. As evidências sugerem que a equoterapia é promissora no tratamento de crianças com TEA, pois proporciona maior estabilidade e controle postural, abordando questões de neurodesenvolvimento e instabilidade postural. Além disso, a terapia demonstrou melhorias significativas na interação social, reduzindo a irritabilidade e a hiperatividade, atribuído à influência nas emoções de crianças com TEA. Conclui-se que a equoterapia trouxe benefícios, como melhorias na autonomia, fortalecimento muscular através dos movimentos do cavalo e aprimoramento das habilidades sociais e comportamentais, além de ressaltar que os resultados não são imediatos, exigindo intervenções individuais adaptadas às necessidades específicas de cada paciente.

Publicado

2024-08-20

Edição

Seção

Resumos