Um olhar sobre a violência obstétrica
Palavras-chave:
humanização da assistência, saúde da mulher, violência contra a mulherResumo
INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é definida como atos desrespeitosos, assédio moral e físico, negligência e abuso cometidos contra gestantes. Isso causa diversos impactos nas mulheres, tanto no âmbito físico, como no psicológico. Por isso, ressalta-se a importância de uma assistência humanizada como forma de melhorar o tratamento com as mulheres, respeitar seus desejos e cultura, e, assim, diminuir a ocorrências de atos violentos. OBJETIVO: Analisar a produção científica nacional acerca dos temas Violência Obstétrica, Parto Humanizado e Formação dos profissionais de saúde. METODOLOGIA: Revisão de literatura sobre a violência obstétrica. A busca se deu durante o mês de setembro de 2018 por meio do banco de dados da LILACS e da SCIELO. Dos 17 artigos encontrados, 10 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. DISCUSSÃO: A violência obstétrica tem caráter multifatorial e multidimensional, por isso há diversas formas de apresentação desse fenômeno, como violência institucional do tipo psicológica, estrutural, física, verbal, moral, discriminatória e sexual. Desse modo, entende-se que formação humanizada dos profissionais de saúde constitui importante ferramenta para a diminuição da violência obstétrica, já que a humanização visa garantir uma assistência menos intervencionista e com condutas baseadas em evidência sobre riscos e benefícios das intervenções para a saúde da mulher e do bebê. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As implicações decorrentes da violência obstétrica configuram grandes impactos negativos nas dimensões psicossociais e físicas da mulher. Assim, a humanização da assistência a parturientes se torna alternativa imprescindível para que se consiga minimizar os abusos cometidos a elas.