Eficiência de diferentes modelos de armadilha na captura da broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei)
Palavras-chave:
praga, café, inseto, atrativoResumo
O café, uma planta perene do gênero Coffea L., nativa da África, é responsável pela produção de uma das bebidas mais consumidas globalmente, sendo cultivada extensivamente em países tropicais, com destaque para o Brasil, um dos principais exportadores desse produto agrícola. No entanto, a cultura do café enfrenta desafios significativos, incluindo a infestação pela broca-do-café, uma praga que causa consideráveis danos tanto em termos de quantidade quanto de qualidade dos grãos. O controle dessa praga tem historicamente envolvido o uso de inseticidas químicos, embora sua eficácia, especialmente após a penetração no fruto, seja questionável. Uma alternativa em estudo é o uso de armadilhas, cuja eficácia depende de vários fatores, como o formato, cor e atrativo utilizado, geralmente compostos por etanol ou metanol em conjunto com café moído ou torrado. Além disso, as condições ambientais locais também desempenham um papel crucial, podendo influenciar os resultados e explicar variações observadas em estudos anteriores. É importante destacar que a eficácia das armadilhas pode ser afetada por diferentes tipos de inseticidas químicos e suas dosagens, bem como pela interação complexa entre os atrativos e o ambiente circundante. Portanto, estudos adicionais são essenciais para uma compreensão mais aprofundada dessa interação e para avaliar o potencial das armadilhas como método de controle da broca-do-café. No contexto específico mencionado, o tratamento 2 demonstrou um número de capturas de broca-do-café significativamente maior em comparação com os tratamentos 1 e 3, destacando a importância da escolha adequada dos atrativos e das condições ambientais para maximizar a eficácia das armadilhas.