Desenvolvimento e produtividade do morangueiro submetido a diferentes doses de Azospirillum brasilense
Palavras-chave:
crescimento, morango, produção, promotor de crescimentoResumo
O morangueiro é uma cultura de grande importância econômica e social, embora o Brasil ainda apresente uma produção relativamente baixa em comparação com outros países. Nesse contexto, o uso de Azospirillum brasilense se destaca devido à eficácia de seus mecanismos de ação no desenvolvimento radicular, resultante da produção de hormônios, o que pode levar a um maior desenvolvimento da parte aérea da planta e, consequentemente, a uma maior produtividade. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento e a produtividade do morangueiro submetido a diferentes doses de Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido em uma estufa na Fazenda Experimental Canavial do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), utilizando vasos preenchidos com uma mistura de solo identificado como Latossolo Vermelho distrófico de textura média (LVm), areia e esterco de aves. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram na inoculação de Azospirillum brasilense Ab-V5, utilizando o produto comercial Azos, em diferentes dosagens: 0%, 50%, 100%, 125% e 150%. Foram realizadas análises de desenvolvimento, incluindo altura da parte aérea, número de trifólios, comprimento de raiz, massa fresca e massa seca da parte aérea e da parte radicular. As avaliações de produtividade incluíram a contagem do número de frutos por planta, além da medição da média de massa, diâmetro e comprimento dos morangos colhidos. Após um período de 60 dias, nos meses de agosto a outubro, os resultados obtidos indicaram que as diferentes doses de Azospirillum brasilense não tiveram efeitos estatisticamente significativos nos parâmetros de desenvolvimento e produtividade avaliados nas condições deste experimento. Portanto, concluiu-se que, nas condições específicas deste estudo, as doses de Azospirillum brasilense avaliadas não resultaram em diferenças estatisticamente significativas no desenvolvimento e na produtividade do morangueiro.