Diferentes doses de bioestimulante no tratamento pré-germinativo de sementes de cenoura

Autores

  • Thiago Lucas da Silveira Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Letícia Alves Zacarias Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Nathália Silva Porto Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Diego Henrique da Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

ácido giberélico, ácido indolbutírico, cinetina, Daucus carota, germinação

Resumo

A cenoura (Daucus carota L.) é uma raiz tuberosa de grande importância econômica, reconhecida por seu alto valor nutricional. No entanto, as sementes dessa cultura frequentemente enfrentam desafios em relação à germinação. Nesse contexto, uma estratégia para superar essa adversidade é o uso de bioestimulantes. O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes doses de bioestimulantes no tratamento pré-germinativo de sementes de cenoura. O experimento foi conduzido no Laboratório e Núcleo de Pesquisa em Sementes, utilizando a cultivar de cenoura Nantes Calibrada Média. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com quatro dosagens do bioestimulante Stimulate (0, 5, 10 e 15 ml.L-1 de água), um produto comercial que contém 0,005% de ácido giberélico, 0,005% de ácido indolbutírico e 0,009% de cinetina. A semeadura foi realizada em caixas de acrílico transparente contendo duas folhas de papel Germitest umedecidas com a solução de bioestimulante na proporção de 2,5 vezes a massa do papel seco. Cada tratamento foi repetido quatro vezes, utilizando 25 sementes por repetição, e os recipientes foram mantidos em câmara de germinação a 25 °C e fotoperíodo de 12 horas, durante 14 dias. As variáveis analisadas incluíram a porcentagem de germinação, comprimento da radícula e massa fresca da plântula. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), demonstrando que não houve diferença estatisticamente significativa entre as variáveis de interesse. Esses resultados sugerem que, apesar de o bioestimulante conter giberelina, cuja função está associada ao crescimento e desenvolvimento vegetal, o uso de doses baixas pode não fornecer uma quantidade suficiente de GA3 para influenciar o metabolismo das sementes. Além disso, a possível compartimentalização do produto, com eficácia observada apenas em estágios posteriores do desenvolvimento vegetal e sem participação significativa no processo germinativo, pode ter contribuído para esses resultados. Portanto, conclui-se que as diferentes doses de bioestimulante não influenciaram significativamente no tratamento pré-germinativo de sementes de cenoura.

Biografia do Autor

Thiago Lucas da Silveira Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia.

Letícia Alves Zacarias, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia.

Nathália Silva Porto, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia.

Diego Henrique da Mota, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador.

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Publicado

2024-10-23

Edição

Seção

Resumos - Agronomia