Controle químico e biológico in vitro na inibição de crescimento de Sclerotinia sclerotiorum
Palavras-chave:
Sclerotinia sclerotiorum, Trichoderma spp., Fluazinam, ProcimidonaResumo
O mofo branco é uma das principais doenças que atingem a cultura da soja, podendo reduzir sua produtividade em até 70%. O controle químico é o mais utilizado pelos produtores, no entanto o controle biológico pode servir como alternativa para diminuir a proliferação do patógeno. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência Fluazinam e Procimidona, e diferentes estirpes de Trichoderma spp., para inibição do Sclerotinia sclerotiorum “in vitro”. O experimento foi conduzido no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia do Centro Universitário de Patos de Minas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), composto por nove tratamentos e cinco repetições, totalizando quarenta e cinco unidades experimentais, sendo eles: T1 - controle (S. sclerotiorum), T2 - Procimidona, T3 - Fluazinam, T4 - Trichoderma asperellum + Fluazinam, T5 - Trichoderma harzianum, T6 - T. asperellum, T7 - T. harzianum + procimidona, T8 - T. harzianum + fluazinam e T9 - T. asperellum + procimidona. Foram feitas avaliações das estirpes do S. sclerotiorum 3, 5 e 7 dias após a inoculação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de significância. Para os resultados apresentados 7 DAI, houveram diferenças estatísticas, em destaque, os tratamentos T3, T4 e T8 que demonstraram inibição do desenvolvimento do S. sclerotiorum em 100%, em relação ao controle. A utilização do Trichoderma harzianum como controle biológico, demonstrou maior inibição de desenvolvimento do mofo branco em um parâmetro de 62,4%, quando comparado ao Trichoderma asperellum que inibiu 46,9%, em relação ao controle. O tratamento T2 não se diferenciou estatisticamente de T5 e T6, onde T2 é químico e os demais biológicos. Portanto, conclui-se que a utilização do Fluazinam sozinho e Fluazinam com Trichoderma spp., inibiram totalmente o crescimento do S. sclerotiorum.