Análise microbiológica de queijo tipo minas frescal comercializado em feiras livres em Patos de Minas - MG

Autores

  • Thiago Alves Côrtes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Maxsuel Assunção Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Diego Alves Côrtes Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Juliana Borges Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

bactéria, qualidade, práticas de higiene, análise

Resumo

A comercialização de queijo Minas frescal em feiras livres é uma prática comum, entretanto, a qualidade microbiológica desses produtos levanta preocupações significativas. Em Minas Gerais, o queijo Minas frescal se destaca pelo seu processo de produção exigindo diversas etapas, iniciando pela pasteurização e preparo do leite para coagulação, seguido do tratamento da massa, agitação, enformagem, salga, embalagem e armazenamento. O queijo encontrado com maior intensidade, principalmente nas feiras livres são aqueles com produção artesanal, ou seja, sem padrões industrializados; esse queijo não é maturado e seu consumo é fresco. Esse estudo teve como objetivo investigar a presença de microrganismos patogênicos em amostras de queijo Minas frescal obtidas em feiras livres. Coletou-se 10 amostras de queijo minas frescal, produzido de forma artesanal e comercializados nas feiras livres localizadas na cidade de Patos de Minas - MG. A coleta se deu de forma aleatória e ocorreu na primeira semana de julho de 2023. Para esta pesquisa, à priorização da coleta de queijos foram: queijos sem embalagem, sem rótulo e sem informação de validade e data de fabricação. As amostras foram analisadas no Laboratório de Microbiologia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Os resultados do estudo revelaram a presença de Staphylococcus aureus e Escherichia coli em todas as 10 amostras (100%), com resultados positivos. Por outro lado, as análises para Staphylococcus coagulase negativa foram negativas. Além disso, as análises de CT e CTT demonstraram que 70% das amostras apresentaram valores iguais ou superiores a 24NMP/mL, enquanto 30% das amostras registraram valores inferiores a 11,0NMP/mL. Concluiu-se que todas as amostras analisadas apresentaram presença de pelo menos um microrganismo. O resultado desse estudo, evidencia condições sanitárias insatisfatórias advindas das práticas inadequadas de fabricação dos produtos. É de suma importância reafirmar a necessidade de manter os padrões sanitários e a fiscalização dos órgãos públicos junto aos produtores de queijo com o intuito de resguardar os consumidores de possíveis danos à saúde com o consumo de alimento contaminado.

Biografia do Autor

Thiago Alves Côrtes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Medicina Veterinária

Maxsuel Assunção Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Médico Veterinário

Diego Alves Côrtes, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Engenheiro Ambiental / Seg. do Trabalho e Mestre em Educação – UFU

Juliana Borges Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora orientadora 

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Publicado

2024-10-29

Edição

Seção

Resumos - Medicina Veterinária