Perfil dos tutores tabagistas e conhecimento dos efeitos da fumaça do cigarro em cães e gatos no município de Patos de Minas - MG

Autores

  • Andressa Sávia de Castro Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Breno Almeida Wanderley Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Mariana Assunção de Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Guilherme Nascimento Cunha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

dependência, pets, tabagismo passivo, tosse

Resumo

O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica e uma das principais causas de morte evitável em todo o mundo. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil e o conhecimento dos tutores de cães e gatos do município de Patos de Minas, MG, sobre a exposição desses animais à fumaça do cigarro. Para isso, conduzimos uma pesquisa quantitativa com 50 tutores de cães e gatos, utilizando um formulário online enviado por e-mail aos interessados em participar. Os tutores receberam informações detalhadas sobre o estudo, incluindo seus objetivos, riscos e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Aqueles tutores identificados como fumantes ou convivendo com fumantes na mesma residência foram questionados sobre o hábito de tabagismo e seu conhecimento sobre os efeitos do tabaco nos animais de estimação como fumantes passivos. Realizamos análises estatísticas descritivas, incluindo médias, desvios padrão e frequências absolutas, para avaliar dados sociodemográficos e correlacioná-los ao conhecimento dos entrevistados. Para investigar a relação entre os sintomas dos animais e o tempo de exposição ao tabaco, bem como a quantidade de fumantes na residência, utilizamos o teste estatístico Qui-quadrado. Os resultados revelaram uma correlação positiva entre o tempo de exposição dos animais ao tabagismo passivo. Observou-se que a maioria dos tutores tabagistas de cães eram mulheres jovens, estudantes e com renda de até um salário mínimo. Quanto aos animais expostos, a maioria eram fêmeas, de raça não definida, com idade entre 1 e 7 anos e morfologia mesocefálica. Embora a maioria dos animais não tenha apresentado sinais clínicos de alterações respiratórias ou dermatológicas devido à exposição à fumaça do cigarro, a tosse foi o sintoma mais frequente quando ocorreu.

Biografia do Autor

Andressa Sávia de Castro Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Medicina Veterinária

Breno Almeida Wanderley, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor de Medicina Veterinária

Mariana Assunção de Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora de Medicina Veterinária

Guilherme Nascimento Cunha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor de Medicina Veterinária

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Resumos - Medicina Veterinária