Eficácia da vermifugação em equinos Mangalarga Machador em diferentes idades e sexo

Autores

  • Nathan Nunes Barbosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Mariana Assunção de Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Francielle Aparecida de Sousa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luiz Flavio Nepomuceno do Nascimento Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

ivermectina, praziquantel, equinos, Strongylus vulgaris

Resumo

Os equinos são altamente susceptíveis às helmintoses, que prejudicam sua saúde e podem causar desconforto abdominal, cólicas fulminantes e até mesmo a morte. O controle desses parasitas é crucial para melhorar o desempenho dos animais. O diagnóstico das helmintoses pode ser realizado por meio do exame parasitológico de fezes, conhecido como OPG (ovos por grama), que consiste na contagem do número de ovos de nematoides/cestoides presentes nas fezes dos animais. Para realizar esse controle, é comum a vermifugação dos equinos utilizando compostos antiparasitários. Neste estudo, o objetivo foi avaliar a eficácia do uso de Ivermectina associada a Praziquantel e Moxidectina no controle da verminose em equinos da raça Mangalarga Marchador. Os experimentos foram conduzidos em dois haras localizados no município de Lagoa Formosa, MG. A coleta das amostras fecais para teste, seguida dos protocolos de vermifugação, ocorreu nos dias 0, 15 e 30. Foram utilizados 22 animais, distribuídos aleatoriamente em cada um dos tratamentos. Um grupo recebeu o produto contendo moxidectina 2%, com indicação de uso de 400mg/kg de peso corporal, enquanto o outro grupo recebeu o produto contendo ivermectina e praziquantel, com indicação de uso de 200mg/kg de ivermectina e 1mg/kg de praziquantel. A contagem dos ovos revelou a presença do parasita característico da Família Strongylidae, identificado como Strongylus vulgaris, em todos os animais participantes do experimento. Na primeira contagem, no dia 0, a média do grupo tratado com Ivermectina e Praziquantel foi de 509,09 ovos por grama de fezes, enquanto no grupo tratado com Moxidectina foi de 681,82 ovos por grama de fezes. No dia 15, houve uma redução insignificante (p > 0,05) de 94,37% nos animais tratados com Ivermectina e Praziquantel, enquanto nos tratados com Moxidectina a redução foi de 100%. Na terceira contagem, no dia 30, também não houve diferença significativa: a redução foi de 98,70% para o grupo tratado com Ivermectina e Praziquantel, e de 100% para o grupo tratado com Moxidectina. Os resultados indicam uma alta infecção por formas adultas de estrongilídeos nos animais testados. Ambos os tratamentos avaliados mostraram-se eficazes na redução da presença de ovos de Strongylus vulgaris nos equinos.

Biografia do Autor

Nathan Nunes Barbosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Medicina Veterinária

Mariana Assunção de Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora de Medicina Veterinária

Francielle Aparecida de Sousa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora de Medicina Veterinária

Luiz Flavio Nepomuceno do Nascimento, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2024-11-01

Edição

Seção

Resumos - Medicina Veterinária