Cultura de soja

doses e época de aplicação de Azospirillum brasilense

Autores

  • Rafael Alves da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Evandro Binotto Fagan Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

bactérias promotoras de crescimento, inoculação, coinoculação, fixação biológica de nitrogênio

Resumo

Atualmente, as bactérias do gênero Azospirillum têm sido utilizadas em diversas culturas. Essas bactérias excretam apenas uma parte do N fixado para a planta associada, sendo utilizada em associação com bactérias de outro gênero. Atualmente, estudos sobre os efeitos do seu uso de maneira isolada na soja vem ganhando destaque. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a influência do uso de inoculante em aspectos morfológicos e na produtividade da soja. O experimento foi conduzido na Fazenda Fortaleza, em Patos de Minas. Realizou-se plantio em sistema convencional, na profundidade de 3cm. Foi utilizada a cultura de soja, variedade cultivada Credenz CZ 58B28 IPRO, na densidade de 180.000 plantas ha-1. Os tratamentos consistiram em esquema fatorial 3x2+1, dispostos em blocos casualizados, sendo três doses de inoculante a base de Azospirillum brasilense (100, 250 e 500mL ha-1) em duas épocas de aplicação (V2 e V4), além de um tratamento controle (sem aplicação). O inoculante utilizado era composto pela estirpe Ab-V5, com volume de calda de 10L e vazão de 200mL ha-1. Analisou-se o número de grãos por vagem, massa seca de parte aérea e vagens, produtividade e peso de mil grãos. Após a conclusão de todas as análises, os dados foram tabulados e realizou-se a análise estatística, com auxílio do software Statistica. Eles foram submetidos à análise de variância e comparados com o tratamento controle pelo Teste de Dunnett a 5% de significância. Não houve interação entre as doses e épocas de aplicação testadas, além disso, os fatores isolados não influenciaram nos parâmetros avaliados. Somente para vagens de quatro grãos o uso de 100mL ha-1 em V2 se diferiu do controle, com decréscimo de 37,5%. Esse resultado pode estar associado ao histórico da área, em que a cultura já é cultivada há vários anos. Conclui-se que nas condições em que o experimento foi conduzido, o uso de inoculante não influenciou aspectos morfológicos e de produtividade da soja.

Biografia do Autor

Rafael Alves da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia.

Evandro Binotto Fagan, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador.

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Publicado

2024-10-23

Edição

Seção

Resumos - Agronomia