Uso de extrato de algas na germinação de sementes de beterraba

Autores

  • João Pedro Barros Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • José Lucas Rodrigues da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Maria Eduarda Sousa Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Diego Henrique da Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

Agronegócio, Ascophyllum nodosum, Beta vulgaris, bioestimulantes.

Resumo

A cultura da beterraba (Beta vulgaris) desempenha um papel significativo no agronegócio brasileiro, sendo uma das principais hortaliças produzidas no país. Dada essa importância, é crucial buscar alternativas que reduzam a dependência de pesticidas e fertilizantes, visando diminuir os impactos ambientais associados ao seu uso. Nesse contexto, o emprego de bioestimulantes, como os extratos de algas marinhas, emerge como uma alternativa promissora para mitigar tais impactos. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de diferentes extratos de algas na germinação de sementes de beterraba. O trabalho foi realizado no Laboratório Núcleo de Pesquisa e Análise de Sementes, do Centro Universitário de Patos de Minas. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), contando com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo 25 sementes por repetição. Foram usados três diferentes bioestimulantes formulados à base de concentrado de algas (Ascophyllum nodosum), nos respectivos tratamentos: T2 (45µL), T3 (180µL) e T4 (45µL), todos colocados em 18mL de água destilada, e o tratamento controle (T1) onde foi colocada somente a água destilada. Primeiramente, foram dispostas duas folhas de papel Germitest em bandejas, as quais foram umedecidas com as soluções de extrato de algas e colocadas em caixas gerbox, onde, posteriormente, foram dispostas as sementes para a germinação. As caixas gerbox foram colocadas em estufa BOD, à uma temperatura de 25 °C. As avaliações foram feitas ao 4º e ao 14º dia, onde realizou-se o percentual de germinação das sementes. Além disso, ao 14º dia também foram avaliados o comprimento e a massa fresca de raiz, escolhendo 10 plantas ao acaso para tais avaliações. Por fim, os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias avaliadas pelo Teste de Tukey. O uso de extrato de algas promoveu incremento na germinação de sementes de beterraba no tratamento 2. Em relação ao comprimento e massa fresca de raiz, o tratamento 2 aumentou o crescimento de raiz, e, consequentemente, a massa fresca da mesma, em relação aos demais tratamentos. Portanto, pode-se concluir que o uso de extrato de algas promoveu aumento na germinação de sementes de beterraba.

Biografia do Autor

João Pedro Barros Ferreira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

José Lucas Rodrigues da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Maria Eduarda Sousa Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Diego Henrique da Mota, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

Downloads

Publicado

2024-10-25

Edição

Seção

Resumos - Agronomia