Uso de bioestimulantes a base de extrato de algas em sementes de alface

Autores

  • Gustavo Rodrigues Pinheiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Yasmin Advalton Lopes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isabelly Mendes de Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Diego Henrique da Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

germinação, hormônio, hortaliça

Resumo

A cultura da alface (Lactuca sativa L.) desempenha um papel importante na alimentação e na economia do Brasil, sendo amplamente consumida e valorizada. Durante seu ciclo de crescimento, a alface requer uma série de hormônios promotores de crescimento para um desenvolvimento adequado. Uma prática cada vez mais adotada na agricultura é o uso de bioestimulantes à base de extrato de algas marinhas, especialmente derivados da alga marrom (AM) (Ascophyllum nodosum), devido à presença de fitohormônios como auxinas, giberelinas, citocininas e outros compostos essenciais para o crescimento das plantas. Além disso, há a possibilidade de enriquecer os bioestimulantes com aminoácidos (Aa) e nutrientes como Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Molibdênio (Mo) e Boro (B). Neste estudo, o objetivo foi avaliar o efeito de bioestimulantes à base de extrato de algas em tratamentos de sementes de alface do tipo americana. Os tratamentos incluíram o controle apenas com água destilada (T1), AM + Aa + N + P + K + Mo + B (T2), AM + Aa (T3) e AM (T4), com cinco repetições para cada tratamento, em um delineamento em blocos casualizados. O experimento foi conduzido no Centro Universitário de Patos de Minas, em Minas Gerais. As sementes foram tratadas e colocadas em papel Germitest em caixas gerbox, com cada caixa representando uma repetição e contendo 25 sementes. As parcelas foram mantidas em B.O.D. a 25 °C. Após quatro dias, a porcentagem de germinação foi avaliada, seguida pela avaliação de plântulas normais, anormais e mortas, comprimento total e massa fresca total após sete dias. Os resultados foram analisados pelo Teste de Tukey a 5%. Não foram observadas diferenças significativas na porcentagem de germinação, plântulas normais, anormais e mortas, e massa fresca total entre os tratamentos. No entanto, o tratamento quatro apresentou um aumento significativo no comprimento total das plântulas em comparação com o controle. Conclui-se que o uso de algas marinhas na alface pode ter benefícios, mas são necessários experimentos em campo para validar esses resultados em condições mais próximas da realidade.

Biografia do Autor

Gustavo Rodrigues Pinheiro, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Yasmin Advalton Lopes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Isabelly Mendes de Oliveira , Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Diego Henrique da Mota, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2024-10-25

Edição

Seção

Resumos - Agronomia