Influência fisiológica de bioestimulantes a base de micronutrientes e extrato de algas na cultura do milho

Autores

  • Thiago Bernardo Ferreira Nijenhuis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Letícia Mariane Pimenta de Lima Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Evandro Binotto Fagan Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

enzimas, extrato de algas, molibdênio, zinco

Resumo

O milho é um dos principais cereais cultivados no Brasil, e para manter altos níveis de produtividade, é essencial realizar manejo adequado tanto em termos fitossanitários quanto nutricionais. No entanto, mesmo com esses cuidados, a cultura pode ser afetada por adversidades climáticas, resultando em quedas na produção. Uma alternativa explorada para enfrentar esses estresses é o uso de bioestimulantes, que auxiliam na recuperação celular e na manutenção da produtividade. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do molibdênio e do zinco, isoladamente ou em associação com extrato de algas, na resposta da atividade de enzimas antioxidantes (POD e SOD), na quantificação de H2O2 e na peroxidação de lipídeos na cultura do milho. O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação no Centro Universitário de Patos de Minas, no município de Patos de Minas - MG. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com quatro tratamentos e seis repetições, totalizando 24 unidades experimentais. Os tratamentos foram os seguintes: (T1) controle; (T2) extrato de algas (Ascophyllum nodosum) na dose de 0,2mL/ha-1 no tratamento de sementes (TS) e 0,5L/ha-1 via foliar; (T3) zinco na dose de 1,0Kg/ha-1 via foliar e molibdênio na dose de 0,1Kg/ha-1 via foliar; (T4) extrato de algas (Ascophyllum nodosum) na dose de 0,2mL/ha-1 no TS e 0,5L/ha-1 via foliar, zinco na dose de 1,0Kg/ha-1 e molibdênio na dose de 0,1Kg/ha-1 via foliar. Foi utilizada a cultivar AG8606 PRO4 e o experimento foi conduzido em vasos com capacidade de 5L, com dez sementes semeadas em cada vaso. Após 15 dias após a semeadura (DAP), foi realizado o desbaste, mantendo-se três plantas vigorosas por vaso. A irrigação foi realizada manualmente, de acordo com as necessidades da cultivar de milho. As avaliações foram realizadas no Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Estresse de Plantas (NUFEP), localizado no Campus I do UNIPAM. Foram realizadas análises do metabolismo antioxidante e do complexo enzimático. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo Teste Tukey, com nível de significância de 5%, utilizando o software SISVAR. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para as variáveis analisadas. Consequentemente, conclui-se que o uso isolado e em conjunto de micronutrientes e extratos de algas não apresentou efeito significativo na atenuação dos estresses na cultura do milho.

Biografia do Autor

Thiago Bernardo Ferreira Nijenhuis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente de Agronomia

Letícia Mariane Pimenta de Lima, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Engenheira Agrônoma

Evandro Binotto Fagan, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professor orientador

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Publicado

2024-10-24

Edição

Seção

Resumos - Agronomia