PODER DE COMPRA DA CESTA BÁSICA EM RELAÇÃO À RENDA

UM ESTUDO EM PATOS DE MINAS (MG) NAS CLASSES ECONÔMICAS “B”, “C”, “D” E “E”

Autores

  • Mateus Honorato de Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Heitor Cunha Barros Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

Poder Aquisitivo, Alimentação, Consumo, Classes Econômicas, Baixa Renda

Resumo

Introdução: o poder de compra é um assunto de grande importância para a economia de um país, estado e cidade, uma vez que está diretamente ligado aos preços dos produtos e serviços e, em especial, à inflação. Por meio de análises sobre como esse poder se comporta, é possível identificar se ele diminui ou aumenta, entretanto, por mais que a inflação atinja a todas as pessoas independentemente da classe econômica, ele pode variar entre vários grupos sociais, uma vez que alguns sentirão impacto em maior ou menor grau, principalmente quando se trata de produtos alimentícios considerados como necessidades básicas. Objetivo: analisar o poder de compra de famílias pertencentes às classes econômicas B, C, D e E na cidade de Patos de Minas (MG) e se houve alteração neste, levando em consideração o período durante e pós pandemia. Metodologia: foi feita uma pesquisa descritiva e quantitativa e, para coleta dos dados, foi feito uma pesquisa de campo entre os meses de agosto a setembro na cidade de Patos de Minas (MG), com dois questionários adaptados: um de Rodrigues (2016) e outro da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor (EPDC) da Fundação PROCON-SP (2021). Os questionários foram impressos e também disponibilizados via Google Forms para serem respondidos, utilizando amostra não probabilística por conveniência. O estudo considerou como público-alvo indivíduos das classes B, C, D e E acima de 18 anos de idade. Resultados: a maioria dos participantes percebeu uma queda significativa na aquisição de alimentos que antes compravam. Além disso, os dados sinalizaram que o impacto dos preços durante a pandemia afetou o orçamento familiar fortemente. Conclusão: o poder de compra foi impactado e houve oscilações de consumo principalmente naqueles nas classes C, D e E, deixando de consumir produtos essenciais da cesta básica. No cenário atual, nota-se que, em comparação com a pandemia, houve melhoria, porém, para algumas famílias, ainda está sendo difícil manter o consumo de alimentos essenciais, sobretudo aquelas pertencentes às classes D e E.

Publicado

2024-10-17

Edição

Seção

Administração

Categorias