Manifestações bucais da covid-19

revisão integrativa da literatura

Autores

  • Ingrid Cristina Nascimento Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Júlia de Jesus Vasconcelos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Helvécio Marangon Júnior Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thiago de Amorim Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: Lesões bucais têm sido relatadas em pacientes com COVID-19, com modificações na mucosa bucal, incluindo efeitos de infecções concomitantes. Entre as infecções concomitantes consideradas, foram inclusos herpes, candidose e mucormicose. O objetivo deste estudo é caracterizar as manifestações bucais em adultos que tiveram COVID-19. Revisão da Literatura: A busca nas bases de dados Pubmed, Scielo, Periódicos Capes e Lilacs, incluiu artigos dos últimos dois anos, com o uso dos descritores “oral manifestation”, “mucosal lesions”, “COVID-19”, “adults”, “periodontal”, os quais foram combinados através da utilização do operador booleano and. Foi utilizado o acrônimo PICO, a fim de elaborar uma pergunta para nortear o estudo e, com isso, se chegou à seguinte pergunta: “Quais as manifestações bucais e periodontais mais comuns em adultos que tiveram COVID-19?”. As manifestações bucais da COVID-19 têm sido relatadas em diversos sítios anatômicos da cavidade bucal e se apresentam de forma bastante heterogênea. A COVID-19 é uma doença que tem diversos sinais e sintomas. Os sinais bucais frequentemente relatados incluem lesões ulcerativas, lesões vesiculobolhosas/maculares, gengivite descamativa, petéquias e coinfecções como candidose. Palato e língua são os subsítios bucais mais acometidos, seguidos por gengiva e lábios. Discussão: O SARS-CoV-2 se tornou uma emergência sanitária mundial. Entender suas manifestações e o desenvolvimento da doença é um passo crucial para se pensar em formas de prevenção e tratamento adequado. Apesar dos sintomas típicos que incluem febre, falta de ar e tosse seca, lesões bucais também foram relatadas. Devido à pouca investigação, ainda não está clara a associação entre doenças bucais e infecções por SARS-CoV-2. Considerações finais: Conclui-se que as manifestações bucais associadas à COVID-19 estão se tornando uma preocupação emergente para o manejo de pacientes. É necessário que o cirurgião-dentista tenha conhecimento dessas manifestações para orientar, tratar e estabelecer com seus pacientes o controle de higiene bucal para diminuir os sintomas. Fica claro, portanto, a importância da presença do cirurgião-dentista para o diagnóstico, tratamento da dor associada às lesões e cuidado dos pacientes acometidos com essas manifestações bucais associadas à COVID-19.

Biografia do Autor

Ingrid Cristina Nascimento Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Júlia de Jesus Vasconcelos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Helvécio Marangon Júnior, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Odontologia e docente

Thiago de Amorim Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Clínicas Odontológicas Integradas e docente

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Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Resumos