Cementoblastoma

Autores

  • Arthur Cesar Bessa de Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Láisa Marra da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marcos Bilharinho de Mendonça Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Victor da Mota Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Aletheia Moraes Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: Segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2005, o cementoblastoma ou cementoma verdadeiro é caracterizado por ser um tumor odontogênico benigno originário do ectomesênquima odontogênico e representa menos de 1% de todos os tumores odontogênicos. Aproximadamente 70% dos cementoblastomas ocorrem na mandíbula, com cerca de 45% dos casos associados aos molares permanentes, além de ser mais comumente encontrado em pacientes abaixo dos 30 anos de idade. Revisão de literatura: O presente trabalho se propõe a revisar as características clínicas e imaginológicas do cementoblastoma, de forma a auxiliar no diagnóstico diferencial e também nas suas formas de tratamento. O presente trabalho consiste de uma revisão narrativa de literatura, em que foram pesquisados artigos de 2018 a 2022, utilizando-se bases de dados como PubMed, Science.gov, plataforma Ebsco e SciELO, através das palavras-chave: comentoblastoma, diagnóstico e cementoma verdadeiro. Discussão: Mesmo possuindo semelhanças clínicas e histológicas com o osteoblastoma, o cementoma é caracterizado por ser uma neoplasia relativamente rara, formada pela aglomeração excessiva de tecido parecido com o cemento, que radiograficamente se apresenta como uma massa radiolúcida circular na raiz de um dente vital e, gradualmente, se torna radiopaca com borda radiolúcida. O diagnóstico diferencial do cementoblastoma se dá através de outras lesões, tais como o osteoblastoma, o odontoma, a displasia cementária, a hipercementose e a osteíte esclerosante. Normalmente o cementoma é descoberto através de exame radiográfico de rotina por ser uma lesão assintomática. Contudo, em casos sintomáticos existe uma maior facilidade de diagnóstico, explicada pela grande expansão óssea, causando dor e aumento de volume. Conclusão: Acredita-se que essa lesão é a única neoplasia verdadeira do cemento. Ela apresenta incidência entre 1 e 6,2% dentre os tumores odontogênicos, o que vem a torná-la rara. Apesar desta lesão apresentar sinais clínicos e radiográficos bastante sugestivos, é de suma importância que o profissional se atente para a necessidade da realização do exame histopatológico para o seu diagnóstico final. O melhor tratamento para este tipo de lesão consiste na remoção cirúrgica associada ao dente/dentes ou estruturas acometidas, seguida de curetagem completa da área ou osteotomia periférica de toda região.

Biografia do Autor

Arthur Cesar Bessa de Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Láisa Marra da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Marcos Bilharinho de Mendonça, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Odontologia e docente

Victor da Mota Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Clínicas Odontológicas Integradas e docente

Aletheia Moraes Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutora em Ciências da Saúde e docente

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Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Resumos