O uso das resinas compostas termo aquecidas como agentes cimentantes

Autores

  • Isabella Lisboa Rodrigues Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lavínia Cristina Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Natália Alves de Queiroz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Aletheia Moraes Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Victor da Mota Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: Materiais com ótimas características mecânicas e estéticas têm sido uma grande aposta na odontologia contemporânea. As resinas compostas trazem como principal finalidade a restauração de dentes, como substituição de estrutura perdida. Sua matriz orgânica é composta pela presença de Bis-GMA associado a monômeros, fotoiniciadores, agentes de cor e agentes de união. Esses materiais têm sido pré-aquecidos e utilizados como material cimentante em restaurações indiretas. Revisão de Literatura: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed e Scielo, no período de 2017 a 2022 com as palavras chave: Cimentação, Resinas Compostas, Resinas Pré-aquecidas, Restaurações Diretas. O aquecimento das resinas compostas é feito com aparelhos aquecedores, como por exemplo o Hotset, em 69°C por 5 minutos e seu tempo de trabalho após o aquecimento é de aproximadamente 30 segundos. Em relação à estética, as resinas pré-aquecidas têm sido muito utilizadas na cimentação de facetas de cerâmica, por sua maior estabilidade de cor quando comparadas com o cimento de ativação dual. Em relação às propriedades mecânicas, estes materiais possuem maiores valores de carga, comparados com os cimentos resinosos. Também têm sido muito utilizados para a cimentação de facetas de porcelana, pois promovem retenção entre o dente e a porcelana, reforçando a estrutura frágil da faceta. Discussão: O aquecimento das resinas causa o aumento da agitação térmica dos monômeros, aumentando assim a fluidez, melhorando a adaptação das resinas com as cavidades dentárias e reduz a tensão que ocorre pela contração de polimerização, diminuindo assim consideravelmente o risco de ruptura da interface entre o dente e a restauração. Esse aquecimento vem sendo utilizado com o intuito de uma melhor forma de aplicação do material, onde ocorre uma redução da viscosidade e uma adaptação marginal com resultados superiores. Conclusão: A técnica tem apresentado bons resultados por suas propriedades estéticas, físicas e mecânicas. Uma das grandes vantagens que os profissionais têm levado em conta é em relação à facilidade de manuseio dessa resina em cimentações, por sua fluidez e por, mesmo estando com sua viscosidade alterada pelo aquecimento, essas resinas apresentarem uma estabilidade de carga, melhor estética, boa adaptação, resistência e melhor custo benefício quando comparados com os cimentos resinosos.

Biografia do Autor

Isabella Lisboa Rodrigues, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Lavínia Cristina Mota, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Natália Alves de Queiroz, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Aletheia Moraes Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutora em Ciências da Saúde e docente

Victor da Mota Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em clínicas Odontológicas Integradas e docente

Downloads

Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Resumos