Técnica de resina injetável

o passo a passo do procedimento restaurador

Autores

  • Jacyara Cristina da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Kelle Aparecida Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Tatiana Carvalho Montes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Aletheia Moraes Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Victor da Mota Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: A Odontologia Restauradora passou por mudanças significativas em seus materiais e técnicas, proporcionando maior praticidade aos cirurgiões-dentistas (CD) nos tratamentos estético-funcionais. Dentre as inovações, as resinas injetáveis (RIs) podem ser úteis na confecção de um sorriso harmônico. As RIs podem ser usadas tanto para restaurar dentes hígidos quanto para os que possuem problemas de forma, textura, proporção, manchas, traumas, diastemas ou lesões cervicais não cariosas. Relato de caso clínico: Este será um procedimento executado todo em manequim de dentística, onde serão feitas fotografias para o registro completo do passo a passo, desde a moldagem até o polimento. A técnica de resina injetável necessita de um planejamento detalhado, começando pela moldagem da arcada dentária com posterior confecção do modelo de gesso, montagem em articulador, correção da dimensão vertical de oclusão, se necessário, seguidos do enceramento dos dentes que serão restaurados. Uma matriz de silicone transparente é utilizada para copiar os detalhes do enceramento e, nela, são realizadas pequenas perfurações para a introdução da resina. Prepara-se a cavidade bucal com isolamento, fios retratores, proteção dos dentes adjacentes, condicionamento adesivo, seguido do posicionamento da matriz de silicone e inserção da resina, com suas devidas fotoativações, remoção de excessos, acabamento e polimento. Discussão: As RIs apresentam como vantagens: facilidade de inserção e manipulação, melhora e padronização do formato anatômico, menor tempo de cadeira clínica e maior previsibilidade do resultado. Já as suas desvantagens incluem as possíveis falhas nas superfícies e faces interproximais, incorporação de bolhas, alterações acidentais na matriz transparente, danos ao tecido periodontal durante a remoção de excessos e cor uniforme no resultado da estratificação da restauração. Conclusão: As resinas compostas utilizadas para técnica injetável propiciam aos pacientes um maior conforto, de modo acessível e rápido. Ao compará-las com as resinas compostas na construção de facetas ou restaurações por estratificação convencional, é considerada uma técnica nova no mercado e, consequentemente, necessita mais estudos para validar sua real efetividade e durabilidade.

Biografia do Autor

Jacyara Cristina da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Kelle Aparecida Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Tatiana Carvalho Montes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Odontologia Restauradora e docente

Aletheia Moraes Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutora em Ciências da Saúde e docente

Victor da Mota Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Clínicas Odontológicas Integradas e docente

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Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Resumos