Os impactos da falta de tratamento de esgoto e de abastecimento de água potável na sociedade

Autores

  • Mariane Rodrigues da Mota Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rute Gonçalves da Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Saulo Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

saneamento básico, saúde pública, qualidade de vida

Resumo

A ausência de tratamento de esgoto e o abastecimento inadequado de água limpa têm impactos significativos em diversas áreas, incluindo a saúde pública, o meio ambiente, a economia e o desenvolvimento social. Nesse contexto, a pesquisa objetiva analisar profundamente as complexidades associadas a esses problemas, investigando leis e regulamentos que buscam enfrentar essas questões e, por conseguinte, propor soluções para mitigar essa situação crítica. Utilizando uma abordagem dedutiva, a pesquisa se baseou em extensa revisão bibliográfica e na interpretação de documentos legais, doutrina e jurisprudência para aprofundar o entendimento do tema. No Brasil, a Lei n. 11.445/2007, conhecida como Lei do Saneamento Básico, estabelece diretrizes nacionais para a prestação de serviços de água e esgoto, mas muitas comunidades ainda enfrentam desafios substanciais em relação ao tratamento de esgoto e ao acesso adequado à água potável, o que gera implicações legais e sociais de extrema relevância, afetando a saúde pública, o desenvolvimento econômico, a sustentabilidade ambiental e a equidade social. Um exemplo emblemático é a cidade de Patos de Minas (MG), onde a empresa responsável pelo fornecimento de água tem enfrentado críticas por deixar várias áreas da cidade sem água ou fornecendo água de qualidade duvidosa, prejudicando gravemente a qualidade de vida dos residentes.  A abordagem integral desses desafios exige o estrito cumprimento das diretrizes da legislação do saneamento básico, a aplicação de medidas legais quando necessário e o estabelecimento de uma administração transparente e responsável dos serviços de saneamento. A conscientização pública e o compromisso com soluções eficazes desempenham um papel crucial nesse processo, em consonância com o Artigo 225 da Constituição Federal, que estipula que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo e impõe ao Estado e à sociedade o dever de protegê-lo, garantindo, por extensão, o acesso à água, saneamento adequado e qualidade de vida para todos.

Publicado

2024-09-10